Pelotas em pintinhos ( bouba aviária )
A Bouba Aviária é uma
doença relativamente comum em criações de quintal que não foram vacinados. A
maioria das aves infectadas irão sobreviver, embora as aves fracas ou muito
jovens podem acabar morrendo. As lesões inicialmente parecem como uma bolha esbranquiçada
e aparecem na crista, barbela e em outras áreas da pele. Em casos raros as
lesões serão encontrados no corpo, pernas, e às vezes as partes mais macias do
bico. As bolhas desenvolvem uma crosta escura e demoram cerca de três semanas
para curar e desaparecer.
Você poderá queimar as lesões, porém esse tratamento não irá
resolver a doença, já que o vírus está localizando na corrente sanguínea. As
aves doentes devem ficar abrigadas, longe do frio, chuva, umidade e também de
mosquitos, se for possível. Sua alimentação também deverá ser reforçada. O
controle da população de mosquitos, drenando poças de água estagnada por
exemplo, podem ajudar a reduzir os surtos e a vacina contra a Bouba Aviária é
imprescindível para evitar a doença, devendo ser aplicada nas aves com 1 a 5
dias de vida, na membrana da asa ou na coxa após retirada as penas.
Sinonímia:
pústula epizoótica, epitelioma contagioso das aves, molusco aviário,
difteria das aves, e pipoca.
Etiologia: O agente é o vírus do
gênero Avipoxvirus, que também afeta perus, pombos, pássaros, marreco, patos,
gansos, entre outros. As aves são suscetíveis em qualquer idade, e podem
contrair a infecção por contato viral direto. O vírus pode vir de outra ave ou
mosquito, sendo necessário apenas uma solução de continuidade na pele para
transmitir a doença.
O vírus ataca
qualquer idade, porém aves adultas são menos susceptíveis.
A bouba ocorre com
mais freqüência nas épocas quentes e chuvosas, principalmente em locais próximo
à água parada, devido muito mosquito serem transmissores da doença, vulgarmente
conhecida também como pipoca ou caroço.
Lesões: Há aparecimento de
uma erupção cutânea ou nódulos com aspecto de verruga nas áreas sem penas do
corpo como mostra as fotografias ao lado. Pode haver formação de
membranas difteroides na boca e esôfago.
As lesões assentam de
preferência na cabeça como na foto, porém podem também formar-se nas pernas e
pés, e ao redor da abertura cloacal.
No início os nódulos
se apresentam em forma de focos pequenos brancacentos, que crescem rapidamente se parecendo com verrugas.
Em alguns casos as
lesões próximas coalescem para formar lesões maiores que são ásperas e de
coloração acinzentada. As lesões eruptivas das mucosas esofágicas são
nódulos brancos, opacos, ligeiramente proeminentes, que podem crescer
rapidamente e formar uma substância amarelada, caseosa necrótica com aspecto de
uma pseudo membrana que deixa erosivo o local provocando hemorragia.
Vacinação de matriz e avós.
Primeira vacinação: Usar amostra suave (vírus pombo adaptado ao embrião).
Aplicar ½ dose da
vacina por ave junto com a vacina de Marek no incubatório. Retirar 5 a 10
ml do diluente da vacina de Marek e com ele diluir a vacina de bouba,
Recolocando-o
novamente no frasco, após completa dissolução.
Segunda vacinação: usar amostra cepa
forte (vírus galinha). Fazer na membrana da asa às oito semanas de vida no
galpão.
Nota: O pinto de corte logicamente vem vacinado do
incubatório juntamente com o Marek no primeiro dia de vida.
Vacinação em aves
caipiras: Usar primeira
vacinação usando vacina cepa fraca na membrana da asa no primeiro dia de vida.
Não tem necessidade de outra vacinação.
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